
O reitor Paulo Miguez deu posse às professoras Joilda Silva Nery e Sheila Maria Alvim de Matos, nos cargos de diretora e vice-diretora, respectivamente, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia- ISC/UFBA (gestão 2025 a 2029), em solenidade realizada no Salão Nobre da Reitoria, no dia 06 de novembro de 2025.
A recém-empossada diretora, Joilda Nery (vice-diretora na gestão que se encerrava) declarou que nos últimos quatro anos foi discutida coletivamente, e atualizado, o plano diretor do Instituto de Saúde Coletiva, guia das ações no ensino, na pesquisa e na extensa e na cooperação técnica. Joilda reconhece os desafios em relação à infraestrutura e à sustentabilidade, mas garante que também continuará sendo reforçado, no ISC o enfrentamento das questões étnico-raciais, discriminações de gênero, orientação sexual, “elementos que fazem parte da nossa comunidade acadêmica e que, de fato, precisam ser enfrentados de uma forma incisiva”.
Já a vice-diretora que tomava posse, Sheila Viana, declarou-se disposta em assumir o desafio de compor a administração central do ISC, junto com a professora Joilda, “sempre perseguindo esse compromisso ético, de responsabilidade e integridade, seja no ensino, na formação das pessoas, na pesquisa e na extensão, contando com a união dos colegas, dos servidores e dos estudantes”.
A mesa da cerimônia foi presidida pelo reitor e composta pelas docentes eleitas, pelo vice-reitor Penildon Silva, pelo diretor que encerrava o mandato, Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza e pelos ex-reitores João Carlos Salles e Naomar de Almeida Filho.
Antes de dar por encerrada a sessão, o reitor Paulo Miguez, saudou e agradeceu a presença da numerosa plateia e declarou que as novas diretora e vice-diretora do ISC são pessoas que têm muito a dizer sobre aquilo com que trabalham. “São pesquisadoras, são especialistas, são referências na área de saúde pública. Isso, por si só, seria suficiente.”
“Mas, a UFBA é mais do que isso. Ela sabe que, junto à excelência, precisamos da inclusão, precisamos abrir os nossos caminhos. Não é pouco termos diretoras e diretores que representam o povo negro desta terra chamada Bahia. É muito. E que seja assim cada vez mais”, desejou Miguez.